domingo, 25 de maio de 2014

Portal PGM - Novo espaço

Desde a última sexta-feira, está no ar o Portal PGM (Planejamento, Gestão e Marketing).

O Blog do Juca Junior foi criado no intuito de abordar temas relacionados ao futebol, ao voleibol, aos esportes em geral e à administração de empresas. Após estes quatro anos no ar, cada vez mais ficou marcado por matérias relacionadas aos esportes, em especial o voleibol. Sendo assim, decidimos pela criação deste no espaço.

Quer conhecer o Portal PGM, clique aqui: PORTAL PGM

quarta-feira, 21 de maio de 2014

A Ciência da Administração


Neste artigo, vou identificar alguns pontos importantes sobre a Ciência da Administração.

A Ciência da Administração é até certo ponto nova no Brasil, pois foi regulamentada em 09 de setembro de 1965, tendo portanto, 49 anos de exercício no país.

Na verdade, esta ciência é mais antiga, e já está presente há muito tempo na vida das pessoas e das empresas. Com a Revolução Industrial, houve um crescimento desordenado e caótico das empresas.

TAYLOR, FAYOL, FORD e MAYO

A Administração Científica e a Teoria Clássica são as escolas pioneiras da Ciência da Administração, e representadas por Frederick Winslow Talyor e Henry Fayol, respectivamente.

Fundador da Administração Científica, Taylor identificou três males que acometiam às empresas: vadiagem, desconhecimento pela gerência do trabalho dos operários e falta de uniformidade dos métodos. Com isto, propôs a O.R.T. (organização racional do trabalho), com a divisão de tarefas.

Paralelamente, surgiu a Teoria Clássica de Fayol. Ela visava garantir a eficiente e correta disposição dos órgãos na empresa, estabelecendo as funções básicas, os elementos e os princípios de Administração.

Além destes, a Administração deve muito a Henry Ford e Elton Mayo. Enquanto o primeiro pregava a intensificação, a economicidade e a produtividade, o segundo desenvolveu a Teoria das Relações Humanas.

FUNÇÕES, ELEMENTOS E PRINCÍPIOS

Seguem abaixo, as funções, os elementos e os princípios da Administração:

Funções: técnica, comercial, segurança, contábil, financeira e administrativa.

Elementos: planejar, organizar, comandar, controlar e coordenar.

Princípios: divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de comando, unidade de direção, subordinação dos interesses individuais, remuneração, centralização ou descentralização, hierarquia, ordem, equidade, estabilidade dos funcionários, iniciativa e espírito de equipe.

ANÁLISE SWOT

Atualmente, surgiram novos termos e ferramentas da Ciência da Administração. Destaco um de extrema importância no desenvolvimento do planejamento estratégico, que é a análise SWOT. SWOT são as iniciais de S (strenghts / forças), W (weaknesses / fraquezas), O (opportunitles / oportunidades) e T (threats / ameaças). As forças e as fraquezas são analisadas no ambiente interno, enquanto que as oportunidades e as ameaças no ambiente externo.

ORGANOGRAMA

Para que a comunicação dentro da empresa ocorra de uma maneira eficaz e eficiente, é necessário que existam poucos níveis hierárquicos, e que cada vez mais a estrutura seja horizontalizada, ao invés de ser verticalizada.

O ideal são quatro níveis: deliberativo, executivo, técnico e operacional. Estes executados, respectivamente por vice-presidentes, diretores, gerentes e funcionários.

Como sugestão de um modelo de organograma de um grupo editorial, temos:

Nível Deliberativo
Presidência
Vice-Presidência de Planejamento e Gestão (VPPG)
Vice-Presidência de Operações e Desenvolvimento (VPOD)
Vice-Presidência de Relacionamento e Marketing (VPRM)
Vice-Presidência de Projetos e Novos Negócios (VPPNN)

Nível Executivo
VPPG - Diretoria de Administração, Diretoria Financeira e Diretoria Jurídica
VPOD - Diretoria de Editora de Livros de Negócios, Diretoria de Editora Jurídica e Diretoria de Editora de Livros de Engenharia
VPRM - Diretoria Comercial, Diretoria de Marketing e Diretoria de Comunicação
VPPNN - Diretoria de Projetos e Diretoria de Novos Negócios

Nível Técnico
Abaixo de cada diretoria, uma ou mais gerências que darão suporte e com capacidade técnica para responder às solicitações. Na Diretoria de Administração, sugerimos: Gerência de Recursos Humanos, Gerência de Compras, Gerência de Logística, por exemplo. Na Diretoria Financeira: Gerência Financeira, Gerência Contábil e Gerência de Controladoria.

Nível Operacional
Este nível é ocupado pelos funcionários ligados a cada uma das gerências.

O mais importante é que um manual descreva todos os cargos, as respectivas funções e principalmente, "quem faz o que" e "quem manda em quem". Cada departamento, divisão, setor ou seção tem que funcionar como unidades de negócios, onde todas tem que ser auto-sustentáveis.

Sou suspeito para falar, mas meu pai José Carlos Rodrigues foi um grande administrador, tanto no banco que ele trabalhou por mais de 30 anos (Banco Chase Manhattan), como no Botafogo onde exerceu algumas funções importantes. Ele implantou um modelo de negócio, onde cada unidade tinha sua própria autonomia e vivia com os recursos gerados dentro dela. Caso uma delas não fosse "fechar no azul", podia "pegar emprestado" recursos em outra unidade. Creio que tenha que ser por aí.

TÓPICOS AVANÇADOS EM RECURSOS HUMANOS

Downsizing
(Em português: achatamento ou diminuição de tamanho).
Tem como objetivo a eliminação da burocracia corporativa desnecessária. A meta global é construir uma organização o mais eficiente e capaz possível, privilegiando práticas que mantenham a organização mais enxuta possível.

Resizing
Significa reestruturar, replanejar ou recriar a empresa.

Conceito de terceirização
"Prática que permite a empresa abrir mão da execução de um processo e transferir para um terceiro, portador de uma base de conhecimento mais especializada, com o objetivo de agregar maior valor ao produto final." [Leonardo Leocadio].
Este definição de Leonardo Leocadio traduz bem o que é a terceirização. Normalmente, as empresas concentram seus esforços e maiores recursos na execução das atividades-fins, deixando a prática das atividades-meio nas mãos de terceiros.
Atividades-fins são as que as empresas destinam-se. Exemplo: fábrica de calçados - fabricar e comercializar o calçado.
Como atividades-meios temos compras, recursos humanos, financeiro, contabilidade e jurídico, por exemplo. Neste caso, ao invés da empresa ter um departamento de contabilidade, por exemplo, ela contrata um escritório especializado nesta matéria.

Empowerment
(Em português: delegação de autoridade)
É uma abordagem a projetos de trabalho que se baseia na delegação de poderes de decisão, autonomia e participação dos funcionários na administração das empresas.

Coaching
O coach (motivador) apoia o cliente na busca de realizar o objetivo, ajudando a traçar as diversas metas que somadas levam o coachee (motivado) ao encontro do objetivo estabelecido dentro do processo de coaching.

Mentoring
É um termo inglês, normalmente traduzido como "tutoria", "mentoria", "mentorado" ou "apadrinhamento". O mentoring é uma ferramenta de desenvolvimento profissional e consiste em uma pessoa experiente ajudar outra menos experiente.

Benchmarking
(Termo inglês que significa "aferição", de "benchmark" que significa "marca de referência").
É um processo sistemático e contínuo de avaliação dos produtos, serviços e processos de trabalho das organizações que são reconhecidas como representantes das melhores práticas com a finalidade de comparar desempenhos e identificar oportunidades de melhoria na organização que está realizando (ou monitorando) o benchmarking.

Reengenharia
Criada pelos americanos Michael Hammer e James Champy, no início da década de 90, é um sistema administrativo utilizado pelas organizações para se manterem competitivas no mercado e alcançarem as suas metas, reformulando o seu modo de fazer negócios, suas atividades e tarefas e/ou processos.
A reengenharia introduz mudanças significativas em três níveis gerenciais da organização, são eles: operacional, de gestão de processos e de gestão de negócios. Veja abaixo cada um deles detalhadamente:
- Operacional – as pessoas passam a trabalhar em equipes multifuncionais e as relações hierárquicas, que geralmente criam conflitos são eliminadas. O excesso de hierarquias, com grande diluição de responsabilidade, torna o processo decisório lento e burocratizado;
- Gestão de processos – neste nível, ocorrem as maiores mudanças no que tange a aplicação das inovações tecnológicas. Os processos são todos integrados e informatizados;
- Gestão de negócios – neste nível ocorrem as maiores mudanças na empresa. Rompem-se as barreiras com clientes e fornecedores, e todos integrados, repensam os negócios, e até criam novos negócios e produtos.
São os 3 P´s da reengenharia: mudanças com as pessoas, com os produtos e com os processos.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Principais teorias e escolas da Administração


1) Os princípios da administração científica de Frederick Taylor

Taylor nasceu nos Estados Unidos em 20 de março de 1856 e é considerado o pai da Administração em suas bases científicas. Iniciou sua carreira como operário e depois como engenheiro, chegando a ocupar cargos em altos postos nas empresas norte-americanas.

Como tinha larga experiência na própria linha de produção, foi um dos primeiros a destacar a necessidade de racionalizar o tempo e a divisão do trabalho industrial para aumentar a eficiência nas fábricas.

No seu principal livro, Os Princípios da Administração Científica, publicado em 1911, Taylor afirma a necessidade de executar o trabalho administrativo em bases científicas e objetivas.

Sua grande contribuição teórica reside nas diretrizes que fixou para a racionalização do trabalho industrial e na divisão de autoridade e supervisão ao nível de linha (autoridade vertical).

A seguir descrevemos os principais pontos de sua teoria:

- princípios científicos em substituição ao empirismo: com o objetivo de instituir a prática administrativa científica, baseada em princípios e não no processo de tentativa sob risco;

- divisão do trabalho: determinando, através das regras básicas, a divisão em diferentes etapas das diversas atividades;

- divisão de autoridade e responsabilidade: distinguindo as tarefas de planejamento e direção daquelas referentes à execução do trabalho;

- treinamento e seleção do trabalhador: permitindo a qualificação do trabalhador mediante seleção e aperfeiçoamento técnico;

- coordenação entre as atividades: articulação da atuação dos trabalhadores com os supervisores e administradores;

Taylor tem sua importância por ter sido um dos precursores da importância do papel da ciência na Administração.

2) A teoria de Henry Fayol

Henry Fayol nasceu na França em 1841 foi o autor do livro Administração Industrial e Geral, que foi editado em 1916.

Fayol buscou uma visão mais geral da empresa e criou uma teoria mais global da ação administrativa, ao contrário de Taylor que se dedicou mais as questões relativas à linha de produção.

Na verdade as teorias de Taylor e Fayol se complementam, não obstante suas abordagem diferentes.

O fundamento da teoria de Fayol tem base em seis funções básicas existentes na empresa, definidas por ele da seguinte maneira:

1. Função técnica: corresponde à atividade produtiva da empresa.

2. Função comercial: abrange as tarefas de compra de mercadorias, matéria-prima, materiais de consumo, etc necessárias ao desenvolvimento das atividades da empresa, assim como a venda dos bens ou serviços por ela produzidos.

3. Função financeira: referente à atividade de obtenção e gerência dos recursos financeiros, em termos de dinheiro ou crédito.

4. Função contábil: classificação e registro dos fatos econômico - financeiros ocorridos na empresa, com o objetivo de apurar seus bens, direitos e obrigações, lucros ou prejuízos.

5. Função de segurança: visa a salubridade dos trabalhadores, condições de iluminação, temperatura e prevenção de acidentes e à proteção de materiais, segurança de equipamentos, instalações e construções, normas, etc.

6. Função administrativa: refere-se ao trabalho de gerência, direção e controle das atividades para que a empresa possa atingir de forma racional seus objetivos, que na visão de Fayol, é a mais importante, pois esta função direciona e comanda todas as outras.

Fayol também elaborou quatorze princípios administrativos que ao serem aplicados devem levar em conta a realidade de cada empresa:

1. Divisão de trabalho: tanto em termos de tempo como de espaço, estudando as fases e etapas de um mesmo trabalho;

2. Autoridade e responsabilidade: posição na empresa e qualificação;

3. Disciplina: mediante regras de subordinação aos superiores;

4. Unidade de comando: um certo número de subordinados recebe e acata ordens de um único superior;

5. Unidade de direção: um certo número de atividades obedece à supervisão de um único superior;

6. Subordinação do interesse individual ao coletivo: o interesse de um indivíduo não deve prevalecer contra o interesse coletivo;

7. Remuneração: salários justos do ponto de vista da empresa e do trabalhador;

8. Centralização: concentração de direção nas mãos de um único controle ou direção;

9. Cadeias hierárquicas: define uma rigorosa estrutura de autoridade e responsabilidade;

10. Ordem: a perfeita ordenação humana e material;

11. Eqüidade: conciliação de interesses empresariais e trabalhistas;

12. Estabilidade: contra a rotatividade da mão-de-obra, julgando mais eficiente sua permanência;

13. Iniciativa: abrangendo o dinamismo desde o principal executivo até os mais baixos níveis de autoridade;

14. Cooperação: estimulando o espírito de equipe e a conjugação dos esforços para a meta final.

3) Henry Ford

Ford também escreveu livros: Minha Filosofia de Indústria e Minha Vida e Minha Obra; este respeitado industrial do automobilismo atuou no início do século XX, como pioneiro em sua área de atuação, a empresa por ele criada ainda hoje é uma multinacional respeitada por todos; ele também deixou registrados seus estudos e reflexões sobre sua experiência administrativa.

Ao contrário de Fayol, que centrou sua análise no aspecto administrativo da empresa, Ford se ocupou do sistema de produção empresarial como um todo, visando a sua maior eficiência.

Ford introduziu conceitos modernos de produção em série e de linhas de montagem, concebendo um ritmo de trabalho em cadeia, para poupar tempo e custos. Estabeleceu também três princípios pelos quais deve se orientar a produção:

1. de intensificação: redução de tempo de produção, eliminação da capacidade ociosa de trabalhadores e equipamentos, permitindo o rápido retorno do capital investido;

2. de economicidade: emprego reduzido dos fatores de produção;

3. de produtividade: aumento da capacidade produtiva do trabalho;

4) Elton Mayo - Teoria das Relações Humanas

Em meados do século XX, a Teoria das Relações Humanas preocupou-se intensamente com o esmagamento do homem pelo desenfreado desenvolvimento da civilização industrializada. Elton Mayo, o fundador do movimento, escreveu três livros se dedicando aos problemas humanos, sociais e políticos decorrentes de uma civilização baseada quase que exclusivamente na industrialização e na tecnologia.

Mayo salienta que, enquanto a eficiência material aumentou poderosamente nos últimos duzentos anos, a capacidade humana para o trabalho coletivo não manteve o mesmo ritmo de desenvolvimento. Lembrando sociólogos cujas observações nas comunidades mais simples demonstraram que o progresso industrial foi acompanhado por um profundo desgaste do sentimento espontâneo de cooperação, Mayo afirma que a solução do problema da cooperação não pode ser resolvido apenas através do retorno as formas tradicionais de organização. O que deve haver é uma nova concepção das relações humanas no trabalho. Como resultado de suas experiências dentro das próprias empresas, verificou que a colaboração na sociedade industrializada não pode ser entregue ao acaso, enquanto se cuida apenas dos aspectos materiais e tecnológicos do progresso humano.

Os métodos de trabalho tendem todos para a eficiência, nenhum para a cooperação. A cooperação humana não é o resultado das determinações legais ou da lógica organizacional, mas tem causas mais profundas que as experiências feitas por Elton Mayo revelaram. Com base nestas experiências Mayo passa a defender os seguintes pontos de vista:

O trabalho é uma atividade tipicamente grupal: suas pesquisas indicaram que o nível de produção é mais influenciado pelas normas do grupo do que pelos incentivos salariais e materiais de produção. Para Maio, a atitude do empregado em face de seu trabalho e a natureza do grupo do qual ele participa são fatores decisivos na produtividade.

2. O operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social: E as mudanças no seu meio o afetam.

A tarefa básica da Administração é formar uma elite capaz de compreender e de comunicar, dotada de chefes democráticos, persuasivos e simpáticos a todo pessoal: Ao invés de se tentar fazer os empregados compreenderem a lógica da administração da empresa, a nova elite de administradores deve compreender as limitações dessa lógica e ser capaz de entender a lógica dos trabalhadores. Para Mayo "Somos tecnicamente competentes como nenhuma outra idade da História o foi, e combinamos isto com uma total incompetência social." Logo, torna-se necessária a educação de uma elite social capaz de recobrar a cooperação.

A pessoa humana é motivada essencialmente pela necessidade de "estar junto", de "ser reconhecida", de receber adequada comunicação: Mayo se opunha à afirmação de Taylor de que a motivação básica do empregado era meramente salarial (homo economicus)

Para Mayo o conflito social deve ser evitado a todo custo através de uma administração humanizada que faça um tratamento preventivo e profilático. As relações humanas e a cooperação constituem a chave para evitar o conflito social. Para ele, o conflito social é o germe da destruição da própria sociedade. "O conflito é uma chaga social, a cooperação é o bem estar social".


Fonte: Administradores.com.br

segunda-feira, 12 de maio de 2014

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